Andrey Santos se declara ao Vasco e revela sonho de atuar com Fernando Diniz
- 06/06/2025
De São Januário para o mundo
Da Colina Histórica para os gramados da França e, agora, de volta à Seleção Brasileira. Assim tem sido a trajetória meteórica de Andrey Santos, volante revelado pelo Vasco, que vive o auge da carreira aos 21 anos.
Convocado para a estreia de Carlo Ancelotti no comando do Brasil, o jogador que hoje defende o Strasbourg, emprestado pelo Chelsea, não esconde a saudade de casa e o carinho pelo clube que o revelou.
Após dois anos longe do futebol brasileiro, Andrey finalizou sua melhor temporada na Europa com números de destaque: 11 gols e 4 assistências em 34 jogos, terminando como vice-artilheiro do Strasbourg.
O desempenho o colocou novamente no radar da Seleção e garantiu espaço no elenco dos Blues para disputar a Copa do Mundo de Clubes, sob o comando do técnico Enzo Maresca. Mesmo diante do cenário promissor, seu coração ainda pulsa por São Januário.
Andrey Santos brilha na Europa, volta à Seleção e sonha com Fernando Diniz no futuro
Em entrevista ao ge, o jovem meio-campista fez uma declaração emocionante ao Vasco da Gama, lembrando com saudade a torcida e os momentos vividos no estádio. “‘Na barreira, eu vou festejar’ é a música que arrepia. Sempre cantam no final das vitórias.
Vi o Rayan cantando e foi um sentimento inexplicável”, contou, emocionado. A conexão com o clube formador é tão forte que, de férias no Brasil, ele voltou a treinar no CT Moacyr Barbosa, ao lado de outro nome da Seleção: Bruno Guimarães.
Apesar da ascensão meteórica na Europa, Andrey admite sentir falta da pressão do futebol brasileiro, da atmosfera dos estádios cheios e da vibração da arquibancada. Sua passagem marcante pelo Vasco, especialmente em 2022, foi decisiva para o acesso do time à Série A. Desde então, o volante vem amadurecendo técnica e taticamente em solo europeu.
Admiração por Diniz
Um dos pontos altos da entrevista foi a admiração declarada por Fernando Diniz, técnico que também tem história no Vasco. “Sempre confessei que tenho vontade de trabalhar com o Diniz. Já ouvi do John Kennedy e do Alexsander que o trabalho dele é diferente, fora o que o Pec e o Bruno Gomes já tinham me contado. Acho que meu futebol casaria bem com o estilo dele.”